Quando o corpo lembra antes da consciência
- Vânia Cristina
- 22 de nov.
- 1 min de leitura

A linguagem silenciosa do corpo
Em diversas situações, o corpo é o primeiro mensageiro das mudanças que estão ocorrendo internamente. É assim que o corpo se transforma na nossa memória emocional.
A forma como fomos cuidadas tanto no atendimento das necessidades básicas quanto nos cuidados e no acolhimento emocional da infância, deixa marcas profundas em nós.
E as ausências que vivenciamos também moldam nossa percepção do mundo.
São memórias emocionais que emergem com a maternidade.
A experiência materna como território real
A experiência materna não cabe em binarismos, romantizações ou tragédias. Afinal, é uma experiência real, material e com muitas facetas para a mesma mulher-mãe.
Uma das sensações mais relatadas é a de "não caber mais nas roupas de antes".
A redescoberta de si vem em etapas, num tempo individual, cheio de negociações internas e muitas vezes mergulhadas em culpa.
Ajustes diários que quase não vemos
Nesta caminhada, não percebemos, mas vamos fazendo ajustes diários.
Enquanto esse movimento acontece, outro vai se revelando como parâmetro: a revisitação do que recebemos e do que faltou.
Vamos revisitando lugares que podem ser muito doloroso, onde faltou acolhimento e cuidado e lugares de segurança e afeto.
E, se conscientes, começamos a perceber o risco da repetição de padrões emocionais negativos.
Transformações que permanecem
No final, a maternidade nos transforma de forma profunda e duradoura.
E não é exagero é uma percepção atenta e emocional do universo materno.
Quando nos permitimos viver a maternidade real, com todas as nuances que ela nos oferece, ajustando para termos saúde mental, nosso corpo emocional respira com mais leveza, apesar dos desafios. Vânia C.




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