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Quando o corpo lembra antes da consciência

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A linguagem silenciosa do corpo


Em diversas situações, o corpo é o primeiro mensageiro das mudanças que estão ocorrendo internamente. É assim que o corpo se transforma na nossa memória emocional.

A forma como fomos cuidadas tanto no atendimento das necessidades básicas quanto nos cuidados e no acolhimento emocional da infância, deixa marcas profundas em nós.

E as ausências que vivenciamos também moldam nossa percepção do mundo.

São memórias emocionais que emergem com a maternidade.


A experiência materna como território real


A experiência materna não cabe em binarismos, romantizações ou tragédias. Afinal, é uma experiência real, material e com muitas facetas para a mesma mulher-mãe.

Uma das sensações mais relatadas é a de "não caber mais nas roupas de antes".

A redescoberta de si vem em etapas, num tempo individual, cheio de negociações internas e muitas vezes mergulhadas em culpa.


Ajustes diários que quase não vemos


Nesta caminhada, não percebemos, mas vamos fazendo ajustes diários.

Enquanto esse movimento acontece, outro vai se revelando como parâmetro: a revisitação do que recebemos e do que faltou.

Vamos revisitando lugares que podem ser muito doloroso, onde faltou acolhimento e cuidado e lugares de segurança e afeto.

E, se conscientes, começamos a perceber o risco da repetição de padrões emocionais negativos.


Transformações que permanecem


No final, a maternidade nos transforma de forma profunda e duradoura.

E não é exagero é uma percepção atenta e emocional do universo materno.

Quando nos permitimos viver a maternidade real, com todas as nuances que ela nos oferece, ajustando para termos saúde mental, nosso corpo emocional respira com mais leveza, apesar dos desafios. Vânia C.

 
 
 

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